A cultura do algodão é de grande expressão sócio-econômica para os setores primário e secundário do Brasil. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas.
Um dos problemas associados ao uso de pesticidas é que as pragas acabam desenvolvendo resistência aos compostos químicos, tornando-se invulneráveis. Para alguns tipos de pragas essa resistência chega a milhares de vezes. A resistência a inseticidas está aumentando mundialmente e constitui um dos mais complexos problemas de controle de pragas na atualidade.
São medidas importantes para minimizar as possibilidades do desenvolvimento da resistência das pragas do algodoeiro aos inseticidas e acaricidas:
A ROTAÇÃO, a longo prazo, de modos de ação de produtos.
O uso de DOSES EFETIVAS de um componente individual, em mistura de tanque.
O uso de DOSE CHEIA em mistura de frasco.
O controle NÃO deve ser conduzido com UMA SÓ CLASSE DE INGREDIENTE ATIVO (procure rotacionar 4 modos de ação por ciclo da cultura).
COMPOSTOS DE MESMO MODO DE AÇÃO NÃO DEVEM SER MISTURADOS.
ESGOTAR os métodos de controle cultural, físico e biológico.
USE PRODUTOS SELETIVOS.
EVITE subdose e superdose.
Fique certo que foi obtida uma COBERTURA UNIFORME na pulverização.
Se ocorrer redução da eficácia a campo, devido a resistência, na reaplicação TROCAR MODO DE AÇÃO.
Utilize sempre os NÍVEIS de controle mais ELÁSTICOS recomendados pela pesquisa.
MONITORE as pragas, detectando os primeiros sinais de resistência.
CONTROLAR as pragas no seu estágio mais suscetível.
Leve em consideração o TRATAMENTO DE CULTURAS VIZINHAS.
o uso de variedades transgênicas resistentes a pragas exige a MANUTENÇÃO DE REFÚGIOS para populações suscetíveis.
DESTRUIR sempre os restos culturais de entressafra; e,
Cada companhia deve IDENTIFICAR O PARCEIRO para seu produto na mistura ou na rotação.
Para minimizar o problema é necessário um esforço dos produtores para a adoção de ações efetivas para o manejo da resistência a defensivos agrícolas.
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